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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

ENTRE AMIGOS...


ENTRE AMIGOS

Para que serve um amigo? Para dividir a gasolina, emprestar a mota, recomendar uma compra, dar boleia pra festa, passar cola nas cicatrizes, caminhar lado a lado nos projetos, segurar e aparar nas suas bebedeiras. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.

"A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.

Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo construído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos.

Um amigo não dividir apenas a gasolina: dividir lembranças, crises de choro, experiências. dividir a culpa, dividir segredos.

Um amigo não empresta apenas a sua moto. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.

Um amigo não recomenda apenas uma compra. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.

Um amigo não dá boleia apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e alinha a conhecer o teu.

Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o réveillon.

Um amigo não caminha apenas os projetos. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.

Um amigo não segura e aparar nas suas bebedeiras. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura um segredo…


Duas dúzias de amigos assim, ninguém têm… Se tiver um, és um sortudo…

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Aprenda a ignorar pessoas desagradáveis... muito simples...


Poucas coisas nos fazem tão bem quando aprender a ignorar pessoas desagradáveis.

Quando deixamos de nos importar com aqueles que vivem nos criticando ou querendo criar conflitos entre nós e outras pessoas, tiramos um grande peso de nossas costas e a vida começa a fluir de maneira muito mais positiva.
As pessoas desagradáveis são como pregos em nosso caminho, obstáculos que testam a nossa paciência e nos fazem exercitar a calma e a tolerância.
Em algumas ocasiões, precisamos ter essas pessoas por perto, porque o seu modo de ser nos desafia a desenvolver novas qualidades que nos levarão mais longe na vida, mas em outros casos estamos muito melhor quando apenas deixamos de nos importar com tudo o que dizem ou fazem.
Nossa pele, alma e espírito rejuvenescem quando passamos a dar valor apenas àquilo que realmente agrega em nossas vidas.
Muitos dos nossos stress e preocupações são derivados de coisas desnecessárias, que seriam melhor resolvidas se nós apenas optássemos por ignorar. Apenas vivemos felizes de verdade quando aprendemos a simplesmente seguir nossas vidas, quando nos deparamos com pessoas que aproveitam todas as oportunidades para nos desmotivar ou plantar sentimentos negativos em nossos corações.

Em alguns momentos sentimos-nos obrigados a dar atenção a determinadas pessoas, por serem da família, do círculo de trabalho ou por serem muito valorizadas por aqueles que estão ao nosso redor, mas essa é uma ideia que precisamos tirar da cabeça. Não temos que manter ninguém que nos faz mal por perto, isso é auto-sabotagem e merecemos muito mais do que uma vida vazia.
Quando começamos a dizer mais “não” aos desagradáveis e mais “sim” a nós mesmos, descobrimos o que realmente é viver em paz, sem dramas desnecessários, preocupações infundadas e medos bobos.

Fomos ensinados que ignorar é algo ruim, uma falta de respeito com as outras pessoas, mas precisamos também aprender que, em muitas situações, também é uma atitude de amor-próprio e autor-respeito.
Então, quando estiver lidando com pessoas desagradáveis, ignore sem dó. Coloque a sua saúdemental e emocional sempre em primeiro lugar e não se permita perder a cabeça com aqueles que não merecem sequer um segundo de sua atenção.
Cuide muito bem de sua alma, sua pele, seu espírito. Você será o seu fiel companheiro até o fim, e precisa fazer sempre o melhor para si mesmo, ainda que isso signifique cortar muita gente da sua vida.
RC41

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Os juízos de valor, nas relações, separam as pessoas...




Os juízos de valor, nas relações, separam as pessoas

O que revelam os juízos de valor sobre a pessoa que os expressa? Donde provém a tentação de 

ajuizar alguém? Qual é o benefício a curto prazo e quais são as desvantagens a longo prazo? Porque é que o ato de ajuizar diz mais sobre a pessoa que ajuíza do que sobre aquela sobre quem recai o juízo? Então, como abordar alguém sem o ajuizar? O que se poderá melhorar em cada pessoa?
Para começar, pode afirmar-se que os juízos de valor traduzem a forma de ver daquele que os expressa e não a realidade objetiva a quem é dirigido. Pode também dizer-se que a fonte desta tentação de querer ajuizar indica angústia perante a complexidade da vida e o receio de perder o controlo sobre o nosso meio envolvente incluindo as pessoas próximas. Os juízos de valor, as críticas, as etiquetas, envolvem a subjetividade da pessoa que as exprime. É verdade que categorizar, qualificar e comparar traz alguma tranquilidade, mas é mais uma ilusão que complica a relação com os outros e mesmo a vida da própria pessoa que os exprime.
Porque é que é importante tentar não emitir juízos de valor? Porque ajuizar, categorizar e criticar separa as pessoas, impede a harmonia entre elas, envolve ainda mais sofrimento inútil. Em vez de aproximar as pessoas torna incómoda a relação entre elas. Como manter então uma relação sã, se inconscientemente com a sua atitude, se está a afastar da pessoa?
Quando se ajuíza alguém entra-se numa relação de poder que não é confortável para ninguém, nem para o submisso, que se infantiliza e se desresponsabiliza, nem para quem faz o juízo que tem de controlar o outro, sempre receando não o conseguir, o que o levaria forçosamente a uma perda deste controlo e a uma insegurança, bem como à acumulação de frustrações por não conseguir sempre submeter o outro. É praticamente impossível andar sempre a controlar alguém sem correr o risco de tornar a sua própria vida infernal, porque quem é alvo de juízos de valor, se não se submeter ou se cansar disso, revolta-se e procura defender-se. A pessoa que é alvo dum juízo de valor sente-se agredida porque é atacada ao nível da identidade e dos valores pessoais sentindo-se ferida. 
Além disso, repare, por exemplo, que a definição de preguiçoso, de idiota, varia duma pessoa para a outra. Mesmo quando um juízo de valor é partilhado pela maioria não significa que corresponda da mesma forma a todas as pessoas. Vejamos um outro exemplo: o que uma pessoa considera algo de dispendioso para ela pode não o ser para outra. Todos os juízos de valor que nós utilizamos, com alguma satisfação, são imprecisos e ambíguos. Os seres humanos são profundamente imprevisíveis e ninguém pode ser inteiramente bom ou mau. Toda a complexidade das motivações humanas nunca se encaixa numa simples palavra. Uma palavra estática nunca transcreve com fidelidade a sua realidade dinâmica, nunca relata a flexibilidade da vida nem a riqueza do ser humano.
Ainda mesmo com boas intenções, a manifestação de um juízo de valor pode ter o efeito contrário na outra pessoa. Em vez de a levar à mudança, desmotiva-a. Repare que a desmotivação, em si própria e nos outros, é uma atitude das mais destrutivas na personalidade da pessoa. Quem é que consegue desenvolver o seu potencial humano saudável quando mergulha num desânimo?
Qualquer juízo de valor refere-se à própria pessoa que o expressa ou pode referir-se também à ideia, ao preconceito que se tem sobre um determinado assunto. Revela todo um paradoxo sobre quem o afirma. Pensa-se que, quando se faz um julgamento, se tem a sensação de se estar a expressar algo de real, de evidente, quando na verdade, se está a emitir apenas a sua própria opinião sobre uma outra pessoa.
Vejamos como é que cada juízo de valor emitido, quer seja agradável ou não, pode conter uma informação sobre a pessoa que a pronuncia. Todavia também se vai ver igualmente que não é por se emitir um juízo de valor sobre alguém que vai significar que ela possa ser uma pessoa melhor ou pior, é simplesmente diferente ou até se pode notar apenas algo igual. Ajuíza-se os outros porque cada um aprendeu e desde muito novo a ser ajuizado pelos outros. Mas o mesmo é valido no sentido contrário, ou seja, é por cada um se ajuizar a si mesmo que acaba por ajuizar os outros também.

Qual será a informação que se pode deduzir sobre a pessoa que emite um juízo de valor agradável?

Usualmente os juízos de valor agradáveis que se expressam sobre alguém, referem-se às qualidades que a própria pessoa pensa possuir. Por exemplo, ao dizer que o Pedro é simpático, pode-se entender: gosto do Pedro porque é simpático como eu. É muito raro ouvir alguém dizer o mesmo no sentido inverso, ou seja, Pedro é simpático ao contrário de mim, que sou antipático, ríspido e frio.
Os juízos de valor agradáveis que se expressam podem também indicar uma qualidade ausente na própria pessoa que a emite e que gostaria de a ter, mas que aparentemente não a tem mas não sofre por isso. Por exemplo, posso dizer que a Ana canta muito bem ou que o João tem muita destreza manual. São qualidades agradáveis que eu gostaria de ter, mas estou ciente que não se encontram ao meu alcance. De certa forma, é como se tivesse feito o “luto” delas e as tivesse “largado-da-mão”.

Qual será a informação que se pode decifrar sobre a pessoa que emite um juízo de valor desagradável?

Ao contrário dos juízos de valor agradáveis que focam sobretudo as semelhanças entre as pessoas, os desagradáveis mostram as diferenças que existem entre elas. Aqui apresentam-se duas hipóteses possíveis:
– Na primeira hipótese, a pessoa que ajuíza observa no outro o que ela também possui no seu interior e que não quer revelar de forma alguma. Tudo fará para o conter, controlar e negar. O outro interveniente funcionaria então como um espelho onde a pessoa que ajuíza é obrigada a ver o que tanto combate e que tenta aniquilar há anos nela própria. Daí ser um julgamento tão desagradável sobre o outro. Desta forma, ao ajuizá-lo desagradavelmente significa que o outro é mesmo assim, e não de forma alguma eu. Assim, projeta no outro o que não quer aceitar nele próprio. O outro é que é assim porque foi apanhado em flagrante. Eu sou mais forte e resisto. Perante esta hipótese a pessoa terá a tendência para se sentir superior ao outro. Quais são as consequências disso nas relações? Nas relações, estas atitudes desencadeiam sentimentos desagradáveis, como por exemplo, a vaidade, o orgulho doentio, o desprezo, o ódio e que conduzem ao insulto, à dominação, à humilhação, à ameaça, ao afastamento. É uma violência à pessoa e à dignidade humana porque tenta impor uma opinião contra a vontade do outro.
Vejamos nesta primeira hipótese alguns exemplos de significados inconscientes possíveis com os quais a pessoa que os exprime pode ser sensível:
– “És preguiçoso!” Pode-se traduzir que tu não te esforças como eu, como eu sempre o fiz.
– “O Joaquim é muito inflexível e duro.” Significaria que eu sou mais adaptável, permissível, perante novas situações e lutei muito para isso.
– “A Maria é esbanjadora… gasta muito dinheiro.” Significaria que eu é que faço tudo para poupar, sofro com isto, mas suporto e não aceito ver pessoas a fazer o contrário de mim.
 – Um pai que desde muito cedo começou a ganhar a vida vai obrigar o seu filho a assumir rapidamente as suas responsabilidades dizendo-lhe: “com a tua idade eu já me desembaraçava sozinho!” Ou seja, inconscientemente, eu não tolero que sejas diferente de mim.
Para quem toda a vida se esforça ou melhor dizendo se obriga, a não ser preguiçoso, a não ser flexível, a ser poupado, a ser mais cedo responsável quando é confrontado com estes temas mais facilmente é sensível, reagindo desfavoravelmente perante alguém que demonstra o que não quer ver. Quanto mais a pessoa for chegada mais difícil se torna reconhecer a situação.
– Na segunda hipóteso juízo de valor desagradável foca algo que a pessoa não tem mas que gostaria de ter ou de alcançar e sofre por não o conseguir. Vejamos, igualmente para esta segunda hipótese, algumas situações possíveis:
– “A estúpida da Sandra foi promovida.” Pode deduzir-se que eu também queria ser promovido.
– “O Pedro é um infiel.” Significaria que no fundo eu também gostaria de ser como ele mas que não consigo sê-lo e agarro-me aos valores para não me destabilizar.
“O Paulo é um sortudo.” O significado inconsciente é a pessoa vê no outro o que ela própria desejava para si mas que não consegue.  
Aqui também quais serão as consequências nas relações? Nas relações, estas atitudes desencadeiam sentimentos desagradáveis, como por exemplo: a inveja, a injustiça, a raiva, a ansiedade. Perante esta hipótese a pessoa terá a tendência para se sentir inferior ao outro. Tanto numa hipótese como na outra há sempre o desequilíbrio entre as pessoas que não possibilita uma relação sã, complica a evolução natural de cada um para depois se aproximarem.
Como abordar então estes exemplos de casos sem juízos de valor e simplificar as relações?

Abordar os outros sem juízos de valor

Para não serem sujeitos a juízos de valor, para manter sã a relação e pegando nos exemplos anteriores deveria dizer-se apenas o que se observa e o que se sente, ou seja:
– “O Paulo ganhou esta semana no totoloto, eu não tive ainda esta satisfação.”
– “O Pedro gosta de se envolver com outras mulheres, eu gosto de ser fiel aos valores que me foram transmitidos.”
– “A Sandra conseguiu ser promovida, se eu quiser alcançar o mesmo sinto que terei que mudar algo em mim.”
Ao descrever o que se observa não se está na subjetividade, não se está na projeção da própria pessoa sobre o outro. Quando se consegue desenvolver estes hábitos que descrevem, clara e precisamente, as emoções constroem-se laços entre as pessoas. Esta descomplicada forma de atuar cria, sim, equilíbrio e harmonia entre os indivíduos, evitando desencadear os sentimentos desagradáveis descritos anteriormente.
Estes sentimentos desagradáveis que se tenta combater há séculos não surgem por ser uma maldade a ser eliminada. Mas sobrevêm essencialmente como sendo uma mensagem interior a indicar algo que tem que se alterar na própria pessoa. Implica que se pare para que se possa reconhecer, aceitar e compreender o que se está a sentir, que se reflita sobre o sentido desta mensagem, sobre o que se pode melhorar e depois que se age da forma mais adequada à realidade. Indo mais longe, e para quem concorda com esta ideia, há que agradecer ao outro o ter desencadeado estes sentimentos desagradáveis (este agradecimento pode ser um simples monologo interior), porque na verdade, estes sentimentos avisam a pessoa que tem que repensar algo na sua vida e nas suas atitudes. Tudo o que irrita nos outros pode ajudar cada um a compreender melhor o que se passa nele próprio.

Benefícios pessoais que se adquirem quando se ajuíza alguém

Os juízos de valor têm o poder de tranquilizar a pessoa que os faz. São práticos porque condensam inconscientemente muita informação. Uma vez a pessoa rotulada já se sabe o que se pode esperar dela. As suas futuras atitudes tornam-se previsíveis, pelo menos é o que se pensa. Se um filho ou o marido é preguiçoso já se sabe que ele não vai acabar as tarefas pretendidas. Se a mulher é agressiva tem que haver algum cuidado em não a contrariar. Sem estas etiquetas, perante cada nova situação, ter-se-ia que confrontar o desconhecido. Ora o imprevisto angustia qualquer pessoa. Ao se rotular os outros constrói-se uma representação do mundo com a sensação de ser mais segura e previsível.
Aliás, não há nada mais seguro do que quando se pensa que se está no lado correto da barreira. Porque os “maus da fita” são sempre os outros. Certo? Porém a realidade, o mundo à nossa volta, permanece um enigma, a espécie humana é profundamente imprevisível e ninguém é totalmente bom ou mau. É uma ilusão achar que o fluir dos acontecimentos vai confirmar e manter-se fiel às minhas previsões. Perante isto, o aspeto de segurança dos juízos de valor constitui apenas uma ilusão tranquilizadora, mas não deixa de ser uma ilusão à mesma. Poder-se-á dizer que ao fugir da realidade abre-se o caminho, de certeza, para desilusões e para sofrimentos.

Proveniência da tentação de ajuizar

Os juízos de valor também existem noutros contextos onde são compreensíveis e aceites. Mas trata-se de profissionais que dispõem dum conhecimento superior reconhecido, por terem alcançado uma longa e exigente formação na sua área (peritos, médicos, professores, mestres, juízes, entre outros possíveis). Todavia, fora do contexto profissional os juízos de valor são desnecessários e estão na origem de discriminações que alimentam as injustiças, fomentam mal-estares e violência supérflua.
Nas relações pessoais, muitos são os fatores que podem contribuir para se emitirem juízos de valor. Pode ser uma forma de exteriorizar o sentimento de insegurança, de aliviar medos irracionais, medos sobre certas vivências que aconteceram no passado mas que já não são adequados. A pessoa tem dificuldade em aceitar as fraquezas e os defeitos dos outros, porque desperta nela os seus aspetos vulneráveis e dolorosos que não quer ver. Quanto mais insegura se sentir mais terá tendência para imputar a culpa aos outros. É como se ela se justificasse criticando os outros e se inconscientemente dissesse: “Olha que não sou assim tão mau ou tão medroso, ele é pior do que eu.” A pessoa critica para tentar tranquilizar-se, só que é um alívio de curta duração. Paralelamente, ela sabe que também está constantemente a ser um alvo de julgamento e inevitavelmente a insegurança, as suas defesas psicológicas, duplicam-se e as críticas ampliam-se. Entra-se assim num ciclo vicioso, afunda-se em mais insegurança e tenta compensar-se com mil e outros comportamentos (e os comportamentos inadequados não faltam), que serão sempre ilusórios e com uma satisfação de curta duração. 
Quando se julga, se critica, não será que se está a olhar para o outro dum modo egocêntrico? Não se estará a impor as suas convicções, os seus princípios ou os seus fracassos? O que se critica no outro não será indicador dalguma problemática nele próprio?Qualquer julgamento sobre a própria pessoa ou sobre os outros refere-se a uma exigência de perfeição. Ora, se se renuncia a este ideal de perfeição deixa-se de sentir esta necessidade de cultivar este hábito desmotivante e destruidor. Pode-se aceitar os outros como eles são e encorajá-los à mesma a evoluir de uma outra forma.
Um outro aspeto que merece também salientar é quando se julga a si mesmo. Ao julgar-se a si próprio, ao colocar-se etiquetas (por exemplo, de estúpido, de feio, de fraco, de não valer nada, etc.), criam-se condições inconscientes para se separar de uma parte dele próprioestá a condenar uma fração nele. Ora, o ser humano para estar bem com ele mesmo não se pode dividir interiormente, porque acaba por criar um vazio, um mal-estar indefinido. Esta separação impede também a união mental de si mesmo. Para manter esta união mental (alguns até a nomeiam de espiritualidade não de cariz religioso) qualquer acontecimento de vida é um potencial enorme para se crescer, para evoluir mais.
Uma das formas para se ultrapassar a tendência de se julgar a si mesmo é, a seguir qualquer experiência, colocar-se perguntas do tipo: o que será que posso aproveitar e aprender desta experiência que acabei de viver? De que forma é que isto me ajuda a crescer? Ou seja, foca-se a atenção no lado de aprender que é sábio (aprendizagem) e não no juízo que mente (julgamento).

Como se pode relativizar ou acalmar a emissão dos juízos de valor?

Uma das primeiras noções a ser repensada é a ideia errada que se tem sobre o egoísmo. Mais uma vez se vai desmantelar mais um conceito culturalmente generalizado que é o egoísmo. Pensar nos outros antes de pensar em si é louvável mas destruidor e apenas complica mais a realidade. Nunca um altruísta pode ser saudável se não tiver primeiro uma boa imagem de si próprio.Da mesma forma as necessidades fisiológicas e as psicológicas terão sempre de ser resolvidas em primeiro lugar.
Comecemos pela base das necessidades. Acha que uma pessoa (eletricista, médico, bombeiro, polícia,…) presta um serviço eficaz a alguém quando está com fome, com sede, com sono ou com necessidade de ir à casa de banho? Ou seja qualquer um tem que tratar dele primeiro antes de estar disponível com eficiência para os outros. Quando a pessoa se esquece dela, se desleixa, se recusa em estar atenta às suas necessidades, ela torna-se frustrada, mal-humorada, cansada e pouco eficaz. Nestas condições como é que ela poderá estar com boa disposição para prestar um serviço eficiente a uma outra pessoa?
Duma forma geral, quem se desleixa vai obrigar os outros a suportarem os seus humores desagradáveis, as suas queixas, as suas frustrações. Não é nada gratificante para os outros! Não será mais sensato oferecer a sua presença plenamente disponível, descansada, calorosa e com as suas necessidades satisfeitas? Isto sim predispõe a pessoa para ser um altruísta genuíno. Mas o que acontece muitas vezes é, em vez disso, a pessoa esforçar-se para não parecer egoísta, negando-se como pessoa e apresentar-se perante o outro, cansada, carenciada de atenções, de ser reconhecida, de não ser valorizada, envolvendo-se de forma inquieta nas relações e/ou invadindo o espaço do outro. Não é por acaso que o ser humano é naturalmente egoísta. Para se conviver saudavelmente com as outras pessoas qualquer indivíduo deve saber tratar e saber escutar as necessidades dele (fisiológicas, psicológicas onde há muito para dizer) e de as respeitar para que se apresente com disponibilidade duma forma calma, tranquila, humilde, discreta.

Rever a definição de egoísta

A definição mais comum de um ser egoísta é aquele que só pensa nele. E ele tem mesmo que pensar nele. Perceber o que se está passar com ele, o que é que ele necessita de essencial (não só em termos fisiológicos mas também psicológicos) para depois quando se encontrar com os demais saber respeitá-los como eles são. Não se consegue ser autêntico com os demais se a pessoa não for primeiro autêntica com ela própria. Quem vive num mundo interior repleto de conflitos reprimidos (que também podem ser traumas, mágoas, ansiedade e frustrações não apaziguadas, “gavetas” do passado para se arrumarem, entre outros problemas a serem trabalhados), expressa-se com mensagens contraditórias, ambíguas, paradoxais e gera mal-estares numa relação. Esta definição da pessoa egoísta requer mais uma pequena observação. O egoísta que tem um pensamento saudável não tem nada a ver com o egoísta doentio (egocêntrico) que nunca está satisfeito, que quer sempre mais e não se importa com o que os outros possam sofrer com os seus atos.
Rever a definição do egoísta numa outra perspetiva é uma boa maneira para a pessoa se acalmar, para se sentir melhor, para se aceitar como ela é, para admitir e ultrapassar os problemas da vida, para alcançar uma paz interior, para “largar-da-mão” ou relativizar os juízos de valor e conseguir exprimir uma opinião sem ajuizar. É verdade que na sociedade atual isto pode parecer uma utopia! No entanto, se se quiser pessoas mais humanas, sãs, é uma reflexão que pode ser debatida. Cada um apenas poderá participar naquilo que lhe é acessível e de acordo com o seu estatuto.
Uma boa imagem de si próprio
Como é possível desenvolver o potencial humano se o indivíduo tem uma má imagem dele próprio? Quem interioriza uma má imagem, quem não se sente bem consigo mesmo, como é que pode desenvolver o melhor que há nele? E mais, se ele tiver que se encaixar num modelo imposto e tiver que gostar mais dos outros do que dele próprio como é que é possível não se sentir frustrado, mal-humorado, angustiado e amargurado? Depois estes sentimentos são mal vistos, porque vêm confirmar que o indivíduo é um ser, por natureza, com má índole. Entra-se num faz de conta doentio, esconde-se certas facetas inconfessáveis, critica-se, ajuíza-se tudo o que incomoda, manipula-se, tenta-se convencer os demais gastando-se tempo, energia para se conseguir modelar os sujeitos a nosso modo. E no final este resultado é desastroso.
Não se pode alterar a forma como o mundo nos trata à nossa volta. Em contrapartida, a forma como se aborda o mundo, esta sim, está nas nossas mãos. Cada um pode dominar os seus atos não só em relação a si próprio mas também com os outros. No entanto, terá que se aprender a separar os sentimentos dos comportamentos e como agir com o que sente para não reagir inadequadamente.
Imagine agora um mundo onde ninguém se julga, nem aos outros nem a si mesmo. Um mundo onde cada um se aceita tal como é. Um mundo em que cada um tem a possibilidade de evoluir. Que nome é que daria a um mundo assim?

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Não julgue sem saber...

Não julgue sem saber. Não fale, sem conhecer. Não conquiste, se não merecer. Perca os medos, supere as perdas, mas seja você...
As pessoas que não vivem a vida delas... tem tempo para imaginar como serão a vida dos outros...
Mas por norma mal conhecem... mal convivem com elas... mas sabem de tudo... mas em formas erradas.
Gostam e tem prazer em inventar... uma visão fraca... criam ideias erradas, mas elas estão sempre certas... é mais fácil olhar para o umbigo dos outros.
Tenham mais cuidado a fazer análises erradas da vida dos outros... a decepção será maior...

Frase total com grande verdade...

"Tome cuidado com o que você faz e com as palavras que você pronuncia.
Não se recolhe as cinzas com a mesma facilidade com que se espalha."

RC41

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Pensamento:

SE não gostas de estar CÁ...SE não gostas quem está CÁ...SE não gostas fazer nada por CÁ...PORQUE ainda andas CÁ...


SERÁ só para usares um colete de CÁ?


ENTÃO cai pro C@R@LHO... não fazes falta CÁ



RC41

domingo, 10 de fevereiro de 2019

A árvore e o amigo

A árvore e o amigo


Uma árvore não fica de costas para ninguém.
Dê a volta em torno dela.
A árvore estará sempre de frente para você.
Os verdadeiros Amigos, também. 
Quem planta árvores, cria raízes.
Quem cultiva bons Amigos, também.
As árvores, como os Amigos, produzem beleza para os olhos e os ouvidos, na mudança subtil de suas cores, com o passar das estações, no ondular de suas folhas ao vento e sombra, sempre!
Sombra protectora como a dos amigos; sombra que varia com o dia, que avança e faz variados rendados de luz, semelhantes aqueles, das estrelas.
As árvores são sinónimo de Eternidade.
Uma Verdadeira Amizade é PARA SEMPRE!

Uma Sociedade hipócrita e burra na qual alguns ainda se acham no direito e tratar o outro como coisa…


Uma Sociedade hipócrita e burra na qual alguns ainda se acham no direito e tratar o outro como coisa…

 Estamos vivendo em uma espécie de redoma na qual crescem os grupos radicais e extremistas, disseminadores de agressividade como única forma de comunicação.
Há duas grandes forças produzidas pela espécie humana: o a feto e a agressividade. A segunda vem vencendo as batalhas em todos os locais de convivência da espécie humana. Dentro das famílias, entre amigos, no trabalho, em todas as redes sociais seres humanos se agridem diariamente. No trânsito, na fila da caixa, na agência bancária, no desporto, no local de trabalho, nas escolas e onde mais se possa imaginar, observa-se todo tipo de agressão entre as pessoas.
A confusão entre o direito que se pensa ter de agredir gerou o equívoco de achar que se tem o dever de suportar.
Nenhum ser humano, de qualquer gênero, raça, idade ou demais adjetivos que vocês queiram adicionar aqui possui o direito de agredir e/ou de desrespeitar seu semelhante sob qualquer desculpa ou justificativa machista, feminista, religiosa, moralista, revolucionária ou qualquer outra que possa existir.
Crianças que são criadas de modo a receberem como única forma de atenção dos pais a agressividade certamente se confundirão na vida adulta e sairão por aí agredindo ou aceitando agressão justificando-se internamente que esta é uma forma de demonstrar a feto. Não, não é!
A feto é a feto e agressividade é agressividade, seja está física ou verbal.
O desrespeito sempre vem de um ser humano que não foi respeitado, não aprendeu a respeitar-se e por isso desconhece que seja obrigação respeitar o outro.
A falta de a feto inviabiliza a criação de vínculos e por isso alertamos tão insistentemente aos pais que amem a si, ao próximo e aos seus filhos para que assim possam educá-los e porque só assim eles se sentirão amados.
Quem não ama a si, não ama ao outro. Esta é a lei.
Pedimos insistentemente que as pessoas que carregam a incapacidade de se colocarem no lugar do outro e que percebam que não conseguem nem se comunicar e nem tampouco falar a linguagem do afeto para que procurem ajuda psicológica.
A agressão e o desrespeito impendem da luta das escolhas políticas, partidárias e filosóficas de cada um.
Se não dispusemos-nos a olhar para dentro e revisar o quanto a agressividade vence as lutas internas com o nosso a feto a sociedade seguirá carregando cada vez mais o radicalismo violento e intolerante. 
A cura para tudo isso? Buscar e exigir respeito; custe o que custar.
RC41

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Sete tipos de pessoas tóxicas das quais você deve fugir

Estamos rodeados de pessoas invejosas, pessimistas, narcisistas... Aprenda a identificar quem são...



Ao longo da vida, estabelecemos relações sociais em diferentes esferas. Seja dentro da família, com colegas de estudo ou trabalho, ou até mesmo com aqueles com que tivemos relações sentimentais que se encerraram sem rancores, são muitas as pessoas com que cruzamos em nossa vida para compartilhar épocas ou momentos, mas que nem por isso irão nos acompanhar para sempre. E acontece também que, como se padecêssemos de uma espécie de Síndrome de Diógenes com as pessoas (na qual se incluem os chamados acumuladores), é bastante custoso nos desligarmos daquelas relações que já não contribuem com nada em nossa vida. Ou porque essa relação se desgastou, ou, pior, porque se tornou tóxica, é preciso parar de acumular amigos (seja no Facebook ou na vida real) compulsivamente, e começar a valorizar as relações com aqueles com quem realmente vale a pena passar o nosso tempo.
Por isso, ouvimos alguns especialistas para fazer uma lista dos tipos de pessoas das quais você precisa aprender a se distanciar um pouco, ou até mesmo aprender a dizer adeus para sempre, sem se sentir culpado por causa disso:
1. O cônjuge vitimista: Você já não sabe se ele está com você porque gosta de você ou porque você se transformou no seu lenço de enxugar lágrimas mais resistente. Há pessoas que, diante dos problemas, só sabem assumir o papel de vítima. Como explica a psicóloga Patricia Ramírez, “são aqueles que jogam a culpa de todos os seus males em outras pessoas, fugindo de qualquer responsabilidade pelo problema que acontece com eles”. O problema é que esse vitimismo pode se traduzir em que nos contagiem com sua tristeza, frustração e apatia. Por isso, é importante aprender a contê-lo a tempo. “Em primeiro lugar, é preciso lhes dizer que estamos dispostos a ajudá-los a tomar decisões e a solucionar problemas, mas não a ser o lenço em que eles afogam as suas mágoas sem se esforçar para nada”. Se isso não der certo, a melhor opção talvez seja se afastar, pois, como lembra a psicóloga, “você não o estará abandonando, mas sim dando um impulso para que ele aja”.
2. O parente cara-de-pau: Todos sofremos com um familiar que sempre nos telefona para pedir um favor, seja na mudança, seja com os filhos ou para lhe emprestar alguma ferramenta que você sabe que nunca mais vão lhe devolver, mas que nunca está presente quando se necessita dela. Como conta a psicóloga, “são pessoas que sempre querem alguma coisa de você, mas que não sabem ou não querem manter relações bidirecionais, em que deem pelo menos parte daquilo que recebem”. Assim, a psicóloga insiste em que devemos ser os primeiros a deixar claras as nossas próprias necessidades e não nos deixarmos engolir por aqueles que “tiram coisas dos outros sem lhes perguntar se estão bem ou se precisam de ajuda”.
3. As más-línguas: toda vez que encontra com você, esse amigo fala mal de todas os conhecidos que vocês têm em comum. Às vezes, até lhe telefona só para contar a última besteira que fulano ou sicrano fizeram. Acha que ele não fala mal de você também para os outros? Embora todos nós tenhamos um pouco de fofoqueiros de vez em quando, é preciso ter cuidado com aquelas pessoas que “vivem de viver a vida dos outros, porque não suportam a vida delas próprias”, como afirma a psicóloga, para quem “sua vida é sem graça demais, entediante ou frustrante demais para que se fale dela, então passam a destruir tudo o que há em volta”. O conselho para lidar com esse tipo de pessoa é claro: “Não deixe que essa pessoa faça julgamentos de valor sobre outras pessoas que não estejam presentes se você não quiser que ela faça o mesmo com você”.
4. O colega com más intenções: Aquele colega que olha você de soslaio quando você não faz aquilo que ele tinha em mente e que você sabe que, como vingança, em algum momento, decidirá aprontar alguma para cima de você, com má intenção. Sobre esse caso, Patricia Martínez é categórica: “É preciso se afastar radicalmente desse tipo de pessoa”. Com base na sua experiência, ele acrescenta que “são pessoas que vivem constantemente tomadas pela raiva, como se o mundo lhes devesse alguma coisa. Não suportam que os outros obtenham êxito, se esforcem ou tenham força de vontade, porque essas atitudes de superação as rebaixam ainda mais”. Se não mantiver distância em relação a elas, você acabará perdendo a capacidade de se defender e sofrerá com sentimento de insegurança, impotência e ansiedade.
5. O chefe manipulador: Talvez não seja o seu chefe imediato, mas sim aquele intermediário entre você e o “todo poderoso”, que você teve a sorte de que é simpático, amável, próximo e que sempre lhe inspira confiança. Pois, esteja atento. “Mesmo que sinta que ele se interessa por você, que o escuta, é importante saber que há um perfil de pessoa que guarda todas as informações que você lhe dá, para o caso de precisar usá-las contra você”, alerta, nesse item, a psicóloga emocional Nuria Álvarez. Por isso, não se deve esquecer que ele continua a ser sempre chefe e que é preciso aprender a mesurar a questão da confiança, porque “com o objetivo de conseguir o que quer, esse tipo de pessoa chega a fingir sentimentos, a enganar e a desviar de muitas situações. O que elas querem com isso? Que você se sinta culpado e ceda, em favor delas. São carrascos hábeis disfarçados de vítimas”.
6. O amor platônico e narcisista: Você passa mil anos disponível para tudo o que ele precisa, com a esperança de que se avance para algo a mais. No entanto, sempre que estão juntos, você percebe que “ele só fala dele mesmo, fica contando uma quantidade sem fim de problemas ou de coisas alegres sem perguntar uma única vez como você está ou como foi aquela cirurgia tão importante da qual você ainda está se recuperando”, comenta a psicóloga emocional. Segundo a especialista, esse tipo de pessoa tóxica não costuma se preocupar com os outros, pois está sempre centrada em si mesma e em satisfazer a sua necessidade de receber atenção. Assim, sem perceber, você se tornou um elemento fundamental na vida dela, já que alimenta a sua autoestima, ao mesmo tempo em que ela não acrescenta nem acrescentará nada a você. A especialista afirma também que esse comportamento costuma se manifestar “em pessoas que se acham superiores e melhores do que as outras e que por isso exageram quanto aos seus talentos e estão sempre à espera de que você as inveje e admire”. Enquanto você não se afastar discretamente, para que ela passe a falar da sua vida a outros, “tome cuidado e tenha paciência com as birras dela, porque, enquanto ela não se sentir reconhecida, sempre lutará para ser protagonista da sua vida e de todas as conversas”.
7. O colega de estudo pessimista: Quando iam juntos à faculdade, vocês acalentavam grandes projetos, mas, com o tempo, a realidade foi se impondo e nem tudo saiu como imaginavam. No entanto, você ainda sonha em fazer coisas novas e alcançar objetivos, enquanto ele já se rendeu. “São pessoas que só sabem ver as dificuldades do que pode ser feito. Semeiam dúvidas e temores, criam insegurança, desmotivam e podem a chegar a convencer você de que aquilo que você considerava bastante possível alguns minutos atrás agora é exatamente o contrário”, comenta Nuria Álvarez. É bom que existam pessoas que nos façam enxergar os possíveis riscos de alguma decisão a ser tomada ou de levar adiante um projeto complicado, mas essas amizades vão muito além disso. “Elas acabam se desgastando porque exalam negativismo: tudo, para elas, é um problema, vivem com medo e nunca tentam fazer nada. Não saem da sua zona de conforto e não deixam que os outros o façam”. Assim, leve isso em conta antes de avaliar a opinião dele ou decida que há coisas que é melhor não compartilhar, se você não quiser que ele lhe roube todos os seus sonhos e esperanças.