Pais precisam de ter cuidado.
Alguns estudos efectuados e informações de várias fontes dão conta de que as escolas secundárias do concelho de Odivelas estão a ser alvo fácil para o consumo de venda de Cannabis, substância ilícita e de habituação classificada como droga. Os estudos e informações apontam para um grande consumo por parte de jovens alunos a partir dos 12 anos de idade ou do 6º ano de escolaridade.
Esta situação é muito preocupante e os pais têm de estar atentos aos seus filhos tendo em conta que as escolas não estão preparadas, nem vocacionadas, para enfrentar este problema. Mesmo as autoridades não poderão terminar com esta situação sem a colaboração de toda a comunidade.
Esta situação não é nova, pelo que sabemos, mas agora agravou-se estendendo-se a crianças de 12 anos, que em grande número compram, vendem e consumem estas substâncias dentro e fora das escolas.
Sabemos que existem consumos absurdos por parte de crianças que são empurrados por outros adolescentes que passam o tempo na escola apenas para consumir e vender droga nos estabelecimentos de ensino e nas suas imediações.
Muitas vezes prejudicando a sua própria alimentação usam o dinheiro que os pais lhes dão para o almoço para adquirir as drogas. Secundárias como a da Ramada e de Odivelas já tem clientes fixos, bem como vendedores.
Reforçando a nossa convicção de que os pais são a melhor solução para a resolução deste grave problema deixo aqui alguns conselhos a seguir:
O abuso de drogas é um problema previsível e a adição é uma doença tratável. Acreditar que apenas as autoridades têm o poder ou obrigação de proteger nossa família poderá colocar os nossos filhos em risco.
Apenas assumindo a nossa posição de pais poderemos diminuir o acesso às drogas
Os filhos que ouvem os pais falarem sobre os riscos das drogas, embora não estejam totalmente imunes, estarão muito mais seguros do que filhos que não vêem (ou não sentem) que os pais se preocupam.
Nunca perceberá os caminhos que seu filho está trilhando se não estiver próximo dele
Participe e permaneça envolvido com a vida dos seus filhos, desde a infância até a idade adulta. Dê atenção ao quotidiano dele. Se nunca se interessou em saber sobre os amigos que ele tem, esta e a hora de começar.
Saiba sobre os amigos, quem são, onde moram, se praticam desportos, se são bons alunos, etc. etc..
Pode ser desconcertante para um pai que não cultivou o hábito de participar da vida do filho de repente mostrar interesse e começar a fazer perguntas, pode ser constrangedor para os dois
Se este for o caso procure não “forçar a barra“.
Comece a (re) construir a relação progressivamente. Pergunte e tende conhecer os tipos de lazer e diversão que ele gosta. Tente programar um dia para acompanhar o seu filho em horários de lazer. Quando o filho comentar sobre algo relacionado à escola procure demonstrar real interesse, saiba quem são os outros alunos e participe em eventos quotidianos, bem como procure ajuda-lo nos trabalhos escolares.
Nós adultos e pais, vivemos num mundo onde o tempo é precioso. A maioria dos pais (eu também) trabalham acima de doze horas por dia e apesar de ter pouco tempo para dedicar à família eu sei que na maioria das vezes, tudo que um filho quer é que seus pais se reúnam a mesa para jantar ao lado dele. Esta é uma boa hora para estreitar as relações com os filhos.
Converse frequentemente
Comece o diálogo enquanto os seus filhos estão na flor da idade. Não precisa ser uma conversa forçada.
Uma notícia que vocês viram juntos na televisão pode ser um bom motivo para fazer analogias ao quotidiano da família, um filme ou um incidente como um atropelamento pode ser aplicado à realidade da comunidade onde vivemos e aos problemas que enfrentamos actualmente
, inclusive os problemas do álcool e das drogas.
Os filhos cujos pais os supervisionam de perto terão menor possibilidade de desenvolver um problema com drogas e se isso ocorrer os pais estarão prontos para corrigir a rota.
Saber “quem, o que, porque, onde, quando e como” das actividades de nossos filhos, trocar ideias com outros pais, e continuar desenvolvendo esta prática com os nossos filhos, estendendo a todos seus amigos é um longo caminho, mas nunca é tarde para dar o primeiro passo!
Ser só amigo não é suficiente, seja o pai
Nossos filhos já têm amigos, mas necessitam de pais amorosos, que se importem e se comportem (comportamento = exemplo) como pais.
Reforce consistentemente os limites para a sua família, limites que devem ser respeitados mesmo quando os filhos estiverem em local onde você não possa estar presente, ou quando estiverem com famílias que têm regras diferentes.
Os filhos gostam de se sentirem confiáveis, e aceitarão que os limites preestabelecidos. Quando explicados que visam seu bem-estar, serão compreendidos e aceites como parte de nosso amor.
O problema da droga pode assolar uma família, atingindo pessoas que amamos
O uso de drogas pode alterar o comportamento, tornar essas pessoas egoístas; elas podem roubar-nos, manipular-nos e mentir-nos. Porém o hábito de abusar de drogas ou álcool tem uma base fisiológica; o uso crónico, tanto do álcool como de outras drogas, causa uma progressiva mudança na química cerebral que, se compreendida e devidamente tratada, pode ser revertido.
A todos os pais deste concelho de Odivelas, pedimos para estarem mais atentos a este problema que poderá afectar qualquer família. Este problema está a vista de todos nós.
Ouvi palavras que me acrescentaram e que me decepcionaram.
Tive amigos que nem sempre foram amigos. Perdoei e já pedi perdão. Tive
experiências que me tornaram mais sábio. Já errei e já aprendi, já chorei e já
sorri, já passei horas pensando sem chegar a nenhuma conclusão, já amei e me
magoei, já magoei e fui amado, já gritei para expressar minhas dores e
alegrias, já tentei entender meu coração e não consegui compreendê-lo. Já quis
ser o que não sou e descobri que eu não seria eu senão fosse o que sou, já
tentei ser igual, mas entendi que são as diferenças que nos tornam únicos. Já
me senti nada, mas descobri que sou tudo para os que me amam. Já tive decepções e quis culpar a todos pelo que senti, mas entendi que não existem culpados e
descobri que sou a única responsável por minhas escolhas. Já caí e me levantei
mais forte, já abaixei a cabeça e me reergui para um novo começo. Eu sou exactamente o que me tornei com minhas experiências, erros e acertos, amores e
amigos, fracassos e vitórias, dores e alegrias, eu sou tudo o que quero ser e é
isso que a vida nos permite ser...
