Uma Sociedade hipócrita e burra na qual alguns ainda se acham no
direito e tratar o outro como coisa…
Há duas grandes forças
produzidas pela espécie humana: o a feto
e a agressividade. A segunda vem
vencendo as batalhas em todos os locais de convivência da espécie humana.
Dentro das famílias, entre amigos, no trabalho, em todas as redes sociais seres
humanos se agridem diariamente. No trânsito, na fila da caixa, na agência
bancária, no desporto, no local de trabalho, nas escolas e onde mais se possa
imaginar, observa-se todo tipo de agressão entre as pessoas.
A confusão entre o direito que
se pensa ter de agredir gerou o equívoco de achar que se tem o dever de suportar.
Nenhum
ser humano, de qualquer gênero, raça, idade ou demais adjetivos que vocês
queiram adicionar aqui possui o direito de agredir e/ou de desrespeitar seu
semelhante sob qualquer desculpa ou justificativa machista, feminista,
religiosa, moralista, revolucionária ou qualquer outra que possa existir.
Crianças que são criadas de
modo a receberem como única forma de atenção dos pais a agressividade
certamente se confundirão na vida adulta e sairão por aí agredindo ou aceitando
agressão justificando-se internamente que esta é uma forma de demonstrar a feto.
Não, não é!
A feto é a feto e agressividade é
agressividade, seja está física ou verbal.
O desrespeito sempre vem de um
ser humano que não foi respeitado, não aprendeu a respeitar-se e por isso
desconhece que seja obrigação respeitar o outro.
A falta de a feto inviabiliza a
criação de vínculos e por isso alertamos tão insistentemente aos pais que amem
a si, ao próximo e aos seus filhos para que assim possam educá-los e porque só
assim eles se sentirão amados.
Quem não ama a si, não ama ao
outro. Esta é a lei.
Pedimos insistentemente que as
pessoas que carregam a incapacidade de se colocarem no lugar do outro e que
percebam que não conseguem nem se comunicar e nem tampouco falar a linguagem do
afeto para que procurem ajuda psicológica.
A agressão e o desrespeito impendem da luta das escolhas políticas, partidárias e filosóficas de cada
um.
Se não dispusemos-nos
a olhar para dentro e revisar o quanto a agressividade vence as lutas internas
com o nosso a feto a sociedade seguirá carregando cada vez mais o radicalismo
violento e intolerante.
A cura para tudo isso? Buscar e
exigir respeito; custe o que custar.
RC41
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