Um
dos sentimentos mais perturbadores da atualidade tem nome: impaciência! A falta
de paciência tem feito com que muitas pessoas se desesperem quando entram em
contato com esta realidade na vida.
Muitos
conflitos, raivas e mágoas têm ganhado vida devido à impaciência. Mas o que
desencadeia esse sentimento? Como podemos exercitar a paciência em nossa vida?
Como controlar a falta dessa virtude? Quais os segredos para ser paciente?
Paciência é uma virtude. Poderíamos defini-la como a capacidade de autocontrole diante de inúmeras realidades que ultrapassam os nossos limites emocionais, sociais e espirituais.
A falta de paciência nasce na vida em função de inúmeros fatores. Fato é que a paciência faz parte do nosso processo humano. Há dias em que acordamos sem essa virtude. As dificuldades começam a se agravar quando a impaciência começa a ocupar grande parcela de nossos pensamentos e, como consequência disso, desestrutura nossa relação com o próximo, com nós mesmos e também com Deus.
Paciência é uma virtude. Poderíamos defini-la como a capacidade de autocontrole diante de inúmeras realidades que ultrapassam os nossos limites emocionais, sociais e espirituais.
A falta de paciência nasce na vida em função de inúmeros fatores. Fato é que a paciência faz parte do nosso processo humano. Há dias em que acordamos sem essa virtude. As dificuldades começam a se agravar quando a impaciência começa a ocupar grande parcela de nossos pensamentos e, como consequência disso, desestrutura nossa relação com o próximo, com nós mesmos e também com Deus.
Quando
o nível de impaciência adquire espaços indevidos em nossa vida, entramos em um
campo complexo que necessita de reflexão e, que, na maioria das vezes, exige
mudança de atitudes em relação ao que nos rouba a paz interior. Muitos dizem
que não têm paciência, mas quando são questionados sobre o que lhes tira a
paciência não sabem responder. Quando esta resposta não é clara temos um quadro
bastante complexo e que precisa ser analisado tanto na área humana quanto na
espiritual. Geralmente quando definimos um sentimento que nos incomoda e não
sabemos de onde ele surge, estamos diante de uma realidade que não conhecemos,
ou talvez por medo não queiramos entrar em contato com ela. O medo das próprias
sombras nos impede de alcançar a luz que ilumina as nossas mais profundas
realidades sombrias.
Nem
sempre é fácil aceitar o diferente. E esta é uma das realidades que mais roubam
a paz de muitas pessoas. Na maioria das vezes desejamos que o outro seja como
nós, pense, sinta e veja o mundo a partir dos nossos olhares. As relações
interpessoais estão marcadas pela falta de paciência com o diferente. Muitos
casais, após um tempo de namoro ou de casamento, acabam descobrindo que o
namorado ou marido, ou a esposa ou a namorada, é uma pessoa diferente daquilo
que imaginavam. Quando isso acontece surgem os conflitos internos que
desencadeiam, muitas vezes, sérios desentendimentos conjugais e de
relacionamento.
Muitos
processos de namoro idealizam o outro como o protótipo da perfeição. Imaginam
que estão diante de um ser humano perfeito. Quando este mito da perfeição
começa a ser desconstruído surge a decepção, a tristeza e a desilusão. Nem
sempre é fácil aceitar que durante muito tempo se conviveu com alguém que não
era tão perfeito como antes se havia imaginado. Geralmente, quando isso
acontece, muitos casais se defrontam com uma verdade com a qual até o momento
não haviam tido contato. Superar a ilusão que foi criada e aceitar que o outro
não é tão perfeito como se havia imaginado é um processo, muitas vezes,
doloroso e que só é superado com muita compreensão e paciência.
Em um tempo no qual poucos tinham paciência com o pecador, Jesus iluminou com um olhar de acolhida o coração de todos aqueles que faziam da impaciência uma lei para julgar quem era diferente. Enquanto muitos paravam nos erros, Cristo caminhava pela história de cada pessoa e adentrava no coração de cada uma. O olhar de Cristo Ressuscitado nos ensina hoje o caminho para a prática da paciência no cotidiano da vida. Ver além das aparências, acolhendo a quem pensa diferente, é um caminho para descobrirmos os segredos da paciência.
Em um tempo no qual poucos tinham paciência com o pecador, Jesus iluminou com um olhar de acolhida o coração de todos aqueles que faziam da impaciência uma lei para julgar quem era diferente. Enquanto muitos paravam nos erros, Cristo caminhava pela história de cada pessoa e adentrava no coração de cada uma. O olhar de Cristo Ressuscitado nos ensina hoje o caminho para a prática da paciência no cotidiano da vida. Ver além das aparências, acolhendo a quem pensa diferente, é um caminho para descobrirmos os segredos da paciência.
O
cultivo da paciência é um exercício diário. Muitas vezes, o processo da
paciência em nós é lento. Mas nem por isso devemos desanimar. Deus é
extremamente paciente com as nossas limitações, erros, egoísmos, mentiras. Será
cultivando a paciência no jardim de nossa alma que colheremos flores de bondade
e tolerância. A paciência somente será construída no meio de nós quando Jesus
for nosso modelo de amor para com todos.
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